Tudo levava a crer que a final da NBA seria uma "varrida" do Los Angeles Lakers sobre o Orlando Magic, mas a equipe da Flórida conseguiu deixar o nervosismo de lado e venceu o jogo 3 por 108 a 104, na noite de terça-feira, em sua casa, a Amway Arena.
Agora, a vantagem dos Lakers na série melhor-de-sete é de 2 jogos a 1. Ainda muito confortável para um time que tem mais dois jogos em casa e a condição de vencer os dois próximos em Orlando, na quinta e no domingo. Já o Magic precisa lutar para sair de sua casa com mais duas vitórias. O mais importante para o Orlando Magic, certamente, foi ter terminado com estigma de nunca ter vencido um jogo de final da NBA. Na primeira vez, em 1995, perdeu para o Houston Rockets por 4 jogos a 0.
Curiosamente, quem abriu a partida número 3 foi o ex-jogador Nick Anderson, que ficou com o rótulo de "amarelão" por ter errado os lances livres que teriam dado a vitória à sua equipe no primeiro jogo da final de 1995, e algo parecido quase aconteceria.
O primeiro quarto foi um tiroteio. Os dois times tiveram aproveitamento acima dos 65%, e o destaque foi Kobe Bryant, com 17 pontos, realizando até uma jogada de quatro pontos para deixar sua equipe em vantagem.
O ritmo não parou. Com boa movimentação, as duas equipes acertavam praticamente tudo o que arremessavam. Ao contrário dos dois primeiros jogos, o Orlando Magic passou a explorar os contra-ataques para pegar a defesa dos Lakers desguarnecida. Funcionou e a rotação do time da Flórida pareceu com aquela que desmantelou o Cleveland Cavaliers, fechando na frente o primeiro tempo de jogo com cinco pontos de vantagem.
O Lakers, que havia vencido os dois primeiros jogos graças ao jogo coletivo, passou a depender de sua estrela, Kobe Bryant, e do espanhol Pau Gasol. Lamar Odom não conseguia acompanhar o ritmo de sua equipe e errava demais na marcação.
Já o Magic insistia em deixar o adversário na partida, pois, sempre quando tinha a oportunidade de ampliar no terceiro período, cometia algum erro no passe ou na avaliação da melhor jogada para o arremesso.
Curiosamente, o técnico Stan van Gundy optou por uma formação com dois pivôs, mesmo dizendo que não faria isso após o primeiro jogo. O resultado foi um time pragmático e fácil de se marcar. Já Phil Jackson deu alguns minutos de descanso para Bryant, que voltou no momento certo para o time de Los Angeles. A desvantagem, que chegou a ser de 10 pontos, caiu aos poucos até que, a pouco mais de dois minutos para o fim, os dois times estavam empatados.
Os minutos finais foram emocionantes. Mesmo sem conseguir rodar seu ataque, o Orlando Magic conseguiu anotar seus pontos, enquanto o Lakers sempre achava uma maneira de ficar na partida, mas foi a arbitragem que quase colocou a partida em perigo.
Os Lakers tiveram três chances para converter uma cesta de três para ficar um ponto atrás, mas Kobe fez uma de dois pontos, com 0s5 para o fim. Lewis sofreu a falta e a partida terminou, mas a jogada foi revista e o ala do Magic teve de arremessar para finalizar o jogo. A torcida imediatamente ficou calada e lembrando os lances que Nick Anderson errou em 1995. Desta vez, no entanto, não houve erros e o time conquistou a primeira vitória nas finais da NBA.
10 de jun. de 2009
NBA - Orlando desconta, 2 a 1
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