26 de mar. de 2009

O imortal tricolor ressurge


Uma vitória épica. Um triunfo conquistado da maneira mais aguerrida e brava. Ao ultrapassar todas as dificuldades que lhe foram impostas, o Grêmio venceu seu jogo da disputadíssima Taça Libertadores da América. O imortal está de volta!

Não havia como ser diferente. O placar de 1x2 fora de casa mostra isso previamente. O resultado veio da força do grupo do Grêmio; da sua raça. A partida teve já um início eletrizante: o adversário balançou as redes gremistas, mas a arbitragem marcou impedimento no lance. Depois disso, o jogo virou de lado. O tricolor pressionava seu adversário insistentemente até abrir o marcador. A fúria da torcida rival parecia não incomodar os guerreiros gremistas que dominaram todo primeiro tempo. As tentativas eram tantas que finalmente, aos 41 minutos, o atacante Jonas soltou a bomba na entrada da área estufando as redes. 1x0 Grêmio.

O segundo tempo tinha tudo para ser tranquilo. Mas era confronto de Libertadores: nunca será fácil; jamais será simples. O Grêmio perdeu duas chances logo no início. Velha lei do oeste: quem não mata, morre. O goleiro fez um lançamento longo para seu atacante que se desvenciliou dos guardiões tricolores e fez o gol de empate. O estádio veio abaixo como que numa avalanche de esperança. Os torcedores ficaram eufóricos ainda mais quando Jonas acertou uma cotovelada no seu rival e foi expulso aos 13 da etapa complementar. Era uma guerra. Parecia tudo perdido. Mas lá estava o imortal. Com a armadura de Capitão América às costas, Tcheco, aos 42, decidiu a partida. O meia cobrou falta em direção ao arco adversário e, com ajuda de forças sobrenaturais, botou o Grêmio novamente à frente no placar numa falha incrível do goleiro. Não tinha mais o que fazer. Era hora de se retrancar contra o poderoso oponente. O comandante Celso Roth logo botou o zagueiro Thiego transformando o Grêmio em uma legítima fortaleza: 4 zagueiros, 4 meias e apenas um avante. Deu certo. Fim de jogo. O triunfo foi azul, preto e branco.


Só faltou dizer que o time rival era o Aurora da Bolívia, último colocado no Grupo 7 da Libertadores. Havia jogado contra Boyacá Chicó (Colômbia), em casa, e Universidad de Chile e perdido os dois jogos por goleada, com marcador de 3x0. Ou seja, está eliminado do torneio.
Tem dois títulos na sua história: Campeão Boliviano em 1963 e em 2008 (clausura).

É apenas a fase de grupos da competição continental e já foi esse sufoco. Não há o que comentar. Essa discussão já é antiga. Há algo de errado no estádio Olímpico e todos torcedores gremistas já sabem o que é.

Fotos: Jornal Los Tiempos, de Cochabamba e Jornal La Razón, de La Paz

2 comentários:

  1. A tá, tava assustado já. Pensei que o caro colega e amigo tinha cegado. Concordo com tudo.Foi uma excelente postagem. Resumiu o quase certo futuro do Grêmio, com o seu técnico deprimente. Muito bom.

    ResponderExcluir
  2. e tem mais , aquele torpe daquele técnico tirou o melhor jogador do gremio no jogo pra botar o pior, adilson - thiego, o souza podre de cansado e o douglas costa no banco . ontem ficou claro que falta muita coisa pro gremio nesta libertadores. chega de ser imortal

    ResponderExcluir